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Etiquetas: Edição visual apiedit
(Atualização da lore e sua nova localização, Targon)
Etiqueta: Edição visual
 
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| gender = female
 
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| race = Ser Celestial
 
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| residence = Monte Targon
 
| occupation = Curandeira Andarilha
 
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| faction = Independente
 
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Uma era atrás, quando o tempo ainda era jovem, os habitantes do plano celestial observavam as pueris raças de Runeterra com crescente preocupação.
Soraka, uma curandeira abençoada com a magia das estrelas, tem todas as criaturas vivas bem próximas ao coração. Outrora um ser celestial, ela sacrificou sua imortalidade e adentrou o mundo dos mortais. Enquanto o mal ameaçar a vida de Valoran, Soraka não permitirá paz a si mesma.
 
   
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Tais criaturas desviavam-se selvagemente, imprevisivelmente e perigosamente dos grandes projetos pretendidos a elas por aqueles acima. As guias e os destinos que haviam sido tecidos no firmamento umbral frequentemente passavam despercebidos — ou, pior, eram erroneamente interpretados por suas simples mentes mortais, levando-os ao caos, à incerteza e ao sofrimento.
Ela viveu por séculos em um bosque encantado. Um ser das estrelas, ela curava os feridos e doentes que a buscavam. Um homem chamado Warwick veio a seu bosque e lhe implorou para que curasse sua esposa, entregue sem vida em seus braços. Seu desespero tocou o coração de Soraka e, embora já fosse tarde demais para evitar a morte de sua esposa, ela lhe ofereceu ajuda para curar a dor da perda. Incapaz de se desfazer do pesar, Warwick fugiu do arvoredo, voltando alguns dias depois em busca da orientação de Soraka que, por sua vez, passou a se aproximar mais dele. Certo dia, Warwick disse a ela ter encontrado o homem que assassinou sua esposa. Ele acreditava que a vingança acabaria com sua dor e, caso ele morresse na luta, ao menos encontraria a paz. Ela implorou para que ele ficasse, mas Warwick a ignorou e deixou novamente o bosque. As vozes das estrelas a alertaram para que não o seguisse, mas Soraka teve de intervir.
 
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Não mais capaz de simplesmente assistir, uma entidade celestial escolheu por descer ao plano mortal, determinada a desembaraçar os nós da tapeçaria do mundo. Essa criança das estrelas tomou a forma de carne e sangue e, embora a poderosa magia correndo em suas veias queimasse esse corpo de dentro para fora, ela sabia que seu sofrimento pouco significava caso pudesse ajudar a curar tudo o que estava quebrado e incompleto.
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Sendo assim, Soraka veio a ser, e iniciou sua jornada para acalentar os mortais que encontrasse.
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Mesmo assim, ela rapidamente aprendeu a capacidade para a crueldade que as pessoas de Runeterra possuíam. Seja nos campos de batalha de conflitos inescapáveis, no baixo-ventre fértil das cidades em crescente vastidão, ou nas fronteiras do ermo indomado além delas, parecia não haver fim para o conflito, a traição e o sofrimento que Soraka testemunhava. Ela assistia, desamparada, conforme os mortais ignorantemente quebravam os fios do destino que eles podiam ter tecido juntos. Suas vidas eram curtas demais, pensou ela. Eles eram simplesmente incapazes de ver os padrões maiores, agora perdidos.
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Contudo, ao que ela viveu entre eles, como um deles, tentando reparar o pouco dano que ela podia… Algo incrível e totalmente imprevisto aconteceu.
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Da aspereza, dos nós e emaranhados, das quebras desordenadas nos grandes padrões, Soraka percebeu uma nova forma, não intencional, emergindo — de enlace e complexidade surpreendentes.
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Impensados e selvagens, os mortais estavam forjando futuros novos e desconhecidos para si mesmos. Do plano celestial acima, tudo parecia ser puro caos, mas com sua nova perspectiva e abençoada pelas estrelas a resistir à erosão do tempo, Soraka agora percebia uma quase perfeita beleza. Assim como os mortais tinham a capacidade mais profunda para a crueldade, eles também possuíam um potencial infinito para a bondade e inspiração que desafiava qualquer coisa entre as estrelas.
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Soraka percebeu que não cabia a ela reparar ou replicar o padrão celestial. Embora uma parte de si ansiava por consertar, confortando os destinos das estrelas, ela sabia em seu coração que destinos estáticos não continham o potencial desenfreado e dinâmico da mortalidade.
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E assim seu trabalho preencheu-se de vigor renovado, motivado a desencadear as possibilidades ilimitadas de tudo que encontrou. Ela agora buscava inspirar e guiar, em vez de conduzir, para ver quais trilhas indomadas cada mortal descobriria por conta própria em seus breves e radiantes momentos.
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Ao curso de milênios, lendas da Filha das Estrelas foram passadas pelas terras de Runeterra. Algumas tribos de Freljord ainda falam da viajante que veio de longe, uma curandeira de um único chifre na testa, que confortava a mordida gélida dos invernos mais brutais. Nas profundezas de Zaun, espalham-se rumores de uma médica de pele lilás que consegue purificar pulmões desgastados do ar pútrido do Cinza químico. Na atribulada Ionia, os mais antigos mitos dos Vasthayshai'rei contam de uma vidente que comungava com as próprias estrelas e evocava a luz delas tanto para curar os feridos quanto para abrasar aqueles que continuavam a fazer mal às Primeiras Terras.
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Atualmente, Soraka chama de lar os cumes da fronteira ocidental de Targon. Ela cuida de uma tribo isolada de vastayas, ensinando-os como curar e cuidando silenciosamente de suas próprias necessidades — embora só ela saiba o que a traz tão perto da grande montanha ou quanto tempo por lá vai ficar.
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Muitas vezes, ela assistiu civilizações inteiras dançarem à beira da destruição e aprendeu que não pode salvar aqueles que não desejam salvação; nem forçá-los a ver o que não verão.
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Mesmo assim, Soraka está determinada a nunca parar de tentar.
   
Ela colocou os pés no mundo dos mortais pela primeira vez e não tardou até encontrar Warwick em combate com um grupo de homens. Ela tentou curá-lo, mas para cada ferida que ela fechava, os homens lhe abriam duas outras. Soraka percebeu que teria de lutar para salvar seu amigo. As estrelas gritaram em sua mente, dizendo a ela para que não usasse seus poderes para ferir. Ignorando o aviso, ela atingiu os opressores com um lampejo brilhante de luz. Protegendo os olhos e aterrorizados com o esplendor divino, eles fugiram. A forma celestial de Soraka desaparecera e as estrelas se emudeceram - sua transgressão havia a transformado em mortal. Ela ainda sentia o poder das estrelas em si, mas não mais ouvia as suas orientações. Buscou então conforto na segurança de Warwick, curando gentilmente suas feridas, mas o homem que ela chamava de amigo cravou uma adaga entre suas costelas. Conforme seu sangue se derramava, Soraka percebera que ele a havia enganado e tudo o que havia feito não passava de um esquema ardiloso. Sentindo-se humilhada e traída, ela invocou novamente o poder das estrelas, queimando sua carne e amaldiçoando sua crueldade. Ele recuou com um uivo de agonia, abandonando Soraka para que refletisse sobre o próprio destino. Sua vida havia mudado, mas ela se sentia poderosa e renovada com um propósito sem precedentes. Nunca mais presa ao bosque, Soraka seguiu em frente no mundo dos mortais, com o voto de curar os feridos e proteger os indefesos.
 
 
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Edição atual tal como às 07h11min de 21 de abril de 2019

Campeão História e Desenvolvimento Estratégia Skins e Curiosidades
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Gênero
Raça
Feminino ♀
Ser Celestial
Residência
Ocupação
Facção
Monte Targon
Curandeira Andarilha
Independente
Aliados

BardoSquare IreliaSquare EmptySquare

Rivais

WarwickSquare KarthusSquare EmptySquare


Soraka Render

Uma era atrás, quando o tempo ainda era jovem, os habitantes do plano celestial observavam as pueris raças de Runeterra com crescente preocupação.

Tais criaturas desviavam-se selvagemente, imprevisivelmente e perigosamente dos grandes projetos pretendidos a elas por aqueles acima. As guias e os destinos que haviam sido tecidos no firmamento umbral frequentemente passavam despercebidos — ou, pior, eram erroneamente interpretados por suas simples mentes mortais, levando-os ao caos, à incerteza e ao sofrimento.

Não mais capaz de simplesmente assistir, uma entidade celestial escolheu por descer ao plano mortal, determinada a desembaraçar os nós da tapeçaria do mundo. Essa criança das estrelas tomou a forma de carne e sangue e, embora a poderosa magia correndo em suas veias queimasse esse corpo de dentro para fora, ela sabia que seu sofrimento pouco significava caso pudesse ajudar a curar tudo o que estava quebrado e incompleto.

Sendo assim, Soraka veio a ser, e iniciou sua jornada para acalentar os mortais que encontrasse.

Mesmo assim, ela rapidamente aprendeu a capacidade para a crueldade que as pessoas de Runeterra possuíam. Seja nos campos de batalha de conflitos inescapáveis, no baixo-ventre fértil das cidades em crescente vastidão, ou nas fronteiras do ermo indomado além delas, parecia não haver fim para o conflito, a traição e o sofrimento que Soraka testemunhava. Ela assistia, desamparada, conforme os mortais ignorantemente quebravam os fios do destino que eles podiam ter tecido juntos. Suas vidas eram curtas demais, pensou ela. Eles eram simplesmente incapazes de ver os padrões maiores, agora perdidos.

Contudo, ao que ela viveu entre eles, como um deles, tentando reparar o pouco dano que ela podia… Algo incrível e totalmente imprevisto aconteceu.

Da aspereza, dos nós e emaranhados, das quebras desordenadas nos grandes padrões, Soraka percebeu uma nova forma, não intencional, emergindo — de enlace e complexidade surpreendentes.

Impensados e selvagens, os mortais estavam forjando futuros novos e desconhecidos para si mesmos. Do plano celestial acima, tudo parecia ser puro caos, mas com sua nova perspectiva e abençoada pelas estrelas a resistir à erosão do tempo, Soraka agora percebia uma quase perfeita beleza. Assim como os mortais tinham a capacidade mais profunda para a crueldade, eles também possuíam um potencial infinito para a bondade e inspiração que desafiava qualquer coisa entre as estrelas.

Soraka percebeu que não cabia a ela reparar ou replicar o padrão celestial. Embora uma parte de si ansiava por consertar, confortando os destinos das estrelas, ela sabia em seu coração que destinos estáticos não continham o potencial desenfreado e dinâmico da mortalidade.

E assim seu trabalho preencheu-se de vigor renovado, motivado a desencadear as possibilidades ilimitadas de tudo que encontrou. Ela agora buscava inspirar e guiar, em vez de conduzir, para ver quais trilhas indomadas cada mortal descobriria por conta própria em seus breves e radiantes momentos.

Ao curso de milênios, lendas da Filha das Estrelas foram passadas pelas terras de Runeterra. Algumas tribos de Freljord ainda falam da viajante que veio de longe, uma curandeira de um único chifre na testa, que confortava a mordida gélida dos invernos mais brutais. Nas profundezas de Zaun, espalham-se rumores de uma médica de pele lilás que consegue purificar pulmões desgastados do ar pútrido do Cinza químico. Na atribulada Ionia, os mais antigos mitos dos Vasthayshai'rei contam de uma vidente que comungava com as próprias estrelas e evocava a luz delas tanto para curar os feridos quanto para abrasar aqueles que continuavam a fazer mal às Primeiras Terras.

Atualmente, Soraka chama de lar os cumes da fronteira ocidental de Targon. Ela cuida de uma tribo isolada de vastayas, ensinando-os como curar e cuidando silenciosamente de suas próprias necessidades — embora só ela saiba o que a traz tão perto da grande montanha ou quanto tempo por lá vai ficar.

Muitas vezes, ela assistiu civilizações inteiras dançarem à beira da destruição e aprendeu que não pode salvar aqueles que não desejam salvação; nem forçá-los a ver o que não verão.

Mesmo assim, Soraka está determinada a nunca parar de tentar.

SorakaSquare

"A crueldade de um não me cegará para o sofrimento de muitos."